Mais um réu da Boate Kiss obtém direito à saída temporária para trabalho externo

O ex-sócio da boate Kiss Elissandro Spohr, o Kiko, obteve o direito à saída temporáriapara realização de trabalho externo. A decisão ocorre quase dois meses após o julgamento que reduziu as penas dos quatro condenados pelo incêndio, que aconteceu em 27 de janeiro de 2013 e deixou 242 mortos e mais de 630 feridos. 

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Elissandro está recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan). Conforme a decisão judicial, o direito ao trabalho externo será monitorado eletronicamente.

Além dele, outros dois réus já estão saindo durante o dia para trabalhos fora da cadeia. São os ex-integrantes da Banda Gurizada Fandangueira Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão. Ambos cumprem pena no Presídio Estadual de São Vicente do Sul. 

Conforme a lei, os réus devem voltar ao presídio durante o período noturno, entre 20h e 6h. 

Penas reduzidas

​No julgamento realizado em 26 de agosto, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) reduziu as penas de Elissandro e do também ex-sócio da Kiss Mauro Hoffmann. Elissandro, condenado a 22 anos e seis meses de prisão em 2021, teve a pena revista para 12 anos. No caso de Mauro, sentenciado a 19 anos e seis meses, a pena é igualmente de 12 anos.

Já Marcelo e Luciano tiveram as sentenças reduzidas de 18 para 11 anos. Com a decisão de TJRS, os quatro réus ficaram habilitados a progredir para o regime semiaberto, em razão do tempo de prisão já cumprido.

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O Diário tentou contato com o escritório de advocacia que acompanha Elissandro e Mauro, mas até o momento, não obteve resposta.